quarta-feira, 26 de março de 2008

Os melhores são os sonhos românticos.

Sweet dreams till sunbeams find you
Sweet dreams that leave all worries behind you
But in your dreams whatever they be
Dream a little dream of me

http://br.youtube.com/watch?v=xV7rQlbjr7w

segunda-feira, 24 de março de 2008

Entenda.

Algum provérbio chinês deveria avisar que falar de amor é tarefa insana e piegas. Por isso, hoje, vestido de maluco cafona pergunto: vale a pena largar tudo por que gosta de alguém? Duas semi-óticas devem ser analisadas: a de quem levantou a questão, aquele que se propõe a deixar de lado tudo por alguém; a do que recebeu a oferta e responde. O raciocínio é a partir do pressuposto de que ambos os elementos são apaixonados, por que se não forem não é preciso nem elaborar a idéia.


Questões fundamentais deveriam ser levantadas por aquele que oferece: o que é largar tudo? Mudar os hábitos, o comportamento, largar os amigos, trocar de idéias e o travesseiro? Em seguida: alguém é capaz de tamanha realização? Não pode fazer. Ninguém pode. E se pudesse, fazê-lo seria como dizer eu não me amo, por isso não me quero e largo tudo. É lugar comum avisar que quem não se ama pede amor em dobro, o que ninguém pode dar.

E quem recebe? Têm aqueles que recebem com orgulho e começam pedindo e os que correm com medo da responsabilidade. No entanto, existe também os que são puramente apaixonados e que continuam por perto. Para os que ficam, vale saber que o que fez a oferta não soube dizer. A vontade é se entregar oferecendo tudo o que é possível ofertar. Por isso quem recebe não deve aceitar, no entanto, pedir algo mais caro. Daquele momento em diante, ouvir e entender.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Ao sair, feche a porta.


Acho bacana a cultura dos samurais, mas acho revoltante o comportamento do ser humano em geral. Problemas... problemas... sempre os problemas.
Problema é combustível principal da vida das pessoas, em geral (é válido sempre lembrar que todas as generalizações são pobres, vejam os samurais). O maldito é denominador comum em todos os assuntos, de todos os gêneros, raças, idades e razão primária da culpa e da angústia que aflige todos os que são vivos, equanto seres humanos. Afinal, todo mundo tem problemas.

Antes de aprendermos a falar já existem os problemas. Antes de aprendermos a andar já existem os problemas. Antes mesmo de pensarmos, já existem os problemas. Eles são quase anteriores a nossa existência.
Para fins de pobreza de espírito e desenvolvimento estatístico, classifico a humanidade em quatro categorias:1) os que não pensam e por isso não sofrem com mal algum 2) os que vivem alimentando-se de problemas, o que chamo do príncipio humano da antropofagia 3) os que aprendem a converviver com eles, seja em estado de caos ou em estado de pura abstenção. São felizes os que se encontram 4) e os que aliviam todos os dias por acharem que só tem aqueles problemas. É extremamente importante lembrar que problema não tem escala. É igual em intensidade quando começa, cada um desenvolve da maneira que mais lhe convém.

No entanto, para benção e refresco da capacidade de sobrevivência de cada um, existe o alívio. Que palavra gostosa. Sé de ouvir já você relaxou...Alívio parece brisa do mar, gota de orvalho, sorriso de criança. Alívio é, por definição, inocência. É nele que devemos nos concentrar. Para ele que devemos concentrar energia. Através dele podemos sentir. Alívio.

Ufa.

Na foto: o último dos samurais. Aquele que teria o mundo como problema.

Apenas uma onda errada.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Geração Depressão

Os jornais noticiam a grave crise no mercado hipotecário norte americano, a possível influência e contaminação nos mercados europeus. Até a indústria chinesa teve uma inesperada desaceleração do crescimento industrial. Espanto? O mais esquisito é o Brasil estar na contra-mão da história. Não sofremos com o mal do setor imobiliário, ao contrário, estamos crescendo, expandindo o mercado de crédito e diminuindo o déficit habitacional. Enfim, parece um país diferente do qual nasci.

Crises fiscais, superinflação, moratória, recessão são palavras que uma criança não deveria ouvir no berço. Imagino apenas palavras de carinho do meu pai e minha mãe, bobos com mais um filho. No entanto preocupados com as contas de mais um filho.

Por isso o que me preocupa é a festa Ploc e não a recessão americana. Meus contemporâneos nasceram numa época difícil, deprimida. Nossos líderes políticos são inflamados pelos discursos vazios e perdoados pelas realizações medíocres. Não é Vale-Tudo na novela das oito? Não. Até mesmo os grandes canalhas já se foram, ficaram os incompetentes. Confesso que quando ACM morreu, uma parte da minha história se foi. Ele sempre foi o vilão da história.

Saudade de um tempo que nenhum dos que nasceram nos anos oitenta puderam compartilhar. Foram longos anos sem bonança, sem crescimento, sem felicidade? Geração depressão.

Outro dia contei para minha mãe: 10000 pessoas da minha idade foram para uma fazenda tomar anti-depressivo e ouvir música. Ela achou estranho.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Por que

Internet? Resumindo: é tudo bobagem. É desta vasta coletânea de desinformação que a humanidade cria sua ferramenta de comunicação. Vale o questionamento: para que tanta informação? Para confundirmo-nos, excitar-nos, acalentarmo-nos, preenchermo-nos, destituirmo-nos, para nada além da bobagem.

Destino? Ligação Wi-Fi ou Bluetooth para o meu cérebro: nem pensar. Conexão instântanea com as mentes alheias, permeado pela língua seca dos interlocutores que (AINDA) vivem no mundo real. Tô fora. Apenas bobagens interessantes, por favor.

Sou contra a relação virtual, mas a favor da formação de idéias. E por que não essa? Não obstante, como toda generalização é pobre por definição, atenho-me aos pensamentos produtivos, às palavras convicentes e aos diálogos desequilibrados. Desce o uísque.

um começo romântico. Trilha sonora: O meu amor.
http://www.youtube.com/watch?v=ZPAMVYQFnRo

peninha da Marieta e da Elba... mas estão tão lindas...